"A insegurança alimentar é um dos fatores atrelados à queda nos índices de vacinação das crianças. Tornou-se, claro, mais urgente para a família saber o que vai comer, então a vacinação virou uma preocupação secundária". A conclusão é da pesquisadora e coordenadora do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância/Fiocruz), Patricia Boccolini. A constatação vai ao encontro de dados revelados pelo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19. De acordo com o levantamento, no Brasil, nos últimos anos, 14 milhões de pessoas passaram a integrar a parcela da população que não tem o que comer.
Ainda segundo o documento, entre os domicílios onde a pandemia levou à perda de empregos ou aumento da dívida, quase 20% enfrentaram grave insegurança alimentar. Os resultados da pesquisa são um alerta para a sociedade brasileira e seus líderes sobre a necessidade urgente de ações e políticas públicas. Para a pesquisadora da Fiocruz, uma das políticas públicas para resgatar as altas coberturas vacinais é educar sobre o tema nas escolas. "A escola precisa ser um lugar de educação e saúde para crianças e adolescentes, mas também precisa ser um polo de vacinação, o que pode ser muito mais prático para a família que pode ter de levar a criança para um posto longe da sua residência", diz.
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A ação citada pela pesquisadora está prevista na quinta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, quando haverá chamamento para atualização de caderneta de vacinação com os imunizantes de todo o calendário nacional, com ações nas escolas do País. Patricia ainda chama a atenção para a falsa percepção de que algumas doenças imunopreveníveis simplesmente nunca mais poderão ressurgir.
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